terça-feira, 1 de abril de 2014

Nova fase do Blog

Hoje eu começo uma nova fase no blog. Eu diria até, que começo um novo blog. Depois que me tornei mãe, muita coisa mudou. Algumas crenças, convicções, certezas, caíram por terra. Ainda bem! Quando nasce um bebê, nasce também uma mãe. E no meu caso, uma nova mulher e, consequentemente, uma nova profissional. Não tenho a mesma visão de antes. Tenho certeza que essa de agora está bem mais aguçada e empática. 
Portanto, inicio hoje contando como entrei nesse mundo da humanização. 
Desde a época da faculdade que eu me interesso pelos temas gravidez e bebês, e a dupla mãe/bebê. Conhecia um pouco sobre outras formas de nascer, que não só a cesariana e parto normal, mas não tinha ideia de verdade de como tudo pode ser diferente, tudo pode ser respeitoso, fisiológico. Eu sempre me comovi muito com recém nascidos, sempre achei que eles ficavam tão perdidos do lado de cá, quando saiam da barriga, que chegava a chorar só de imaginar um bebê sozinho no berço da maternidade. 
Pois bem, foi por esse motivo que comecei a estudar e pesquisar mais sobre bebês. Queria entender a cabecinha deles, queria descobrir o que se passava com eles no primeiro ano de vida, e principalmente, nos primeiros meses de suas vidas. E fui seguindo esse caminho. Fui levada à conhecer mais sobre gestação e parto. E nesse caminho, foram surgindo gestantes no meu consultório. Então, fui fazer um curso de Educadora Perinatal, no GAMA, pra entender melhor sobre esse universo, até porque na faculdade de psicologia não era dado quase nada sobre psicologia da gravidez e muito menos, fisiologia da gravidez. Fui buscar conhecimento e me apaixonei. 
Descobri que a natureza é perfeita, que nascemos pra parir e que como sempre, quando interferimos no curso normal da natureza, as coisas se complicam.
Aprendi sobre gestação, parto e pós parto. Aprendi sobre os tipos de parto, sobre como podemos recepcionar o recém nascido de uma forma gentil e acolhedora, lembra da minha dózinha ao olhar um recém nascido? Pois é, ela tinha e tem fundamento!
E no lado pessoal, meu útero coçou, como diz minha amiga Anninha, rs. A vontade de engravidar, gestar, parir e ser mãe explodiu e decidi que era chegada a hora. 
Nos próximos posts vou contar como foi parar de tomar pílula, quanto tempo demorei pra engravidar, como decidi e "convenci" o marido a embarcar no PD (parto domiciliar) comigo e é claro, a minha forma, que não é certa, nem errada e nem melhor do que ninguém, de viver a maternidade. 
Espero que vocês gostem!
Bjs, 
Si

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