quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Estreptococus Grupo B (EGB): o que você precisa saber


Estreptococus Grupo B (EGB): o que você precisa saber
por Ana Cristina Duarte, quarta, 5 de outubro de 2011 às 17:38


Costuma-se dizer que as preocupações em relação ao Strepto B estão ligadas a dois grupos com alto risco de infecção:
1. Bebês prematuros (menos de 37 semanas de gestação)
2. Bebês no útero com bolsa rota há mais de 18 horas
Contrações podem ser um possível indicador de infecção, mas isso é preocupante da primeira à 36ª semana. Depois disso, as contrações de Braxton-Hicks são normais e um bom indício de um útero saudável e tonificado, pronto para empurrar o bebê.
A presença de Strepto B na vagina identificada através de cultura não está necessariamente ligada a um quadro de doença. Assim como temos bactérias Strepto A nas nossas gargantas e não apresentamos sintomas de dor de garganta, de um dia para outro podemos ter uma cultura positiva para Strepto B sem sintomas ou riscos para nossos bebês no útero. Essa é a razão porque muitos profissionais de saúde se recusam a realizar o teste e preferem esperar para realizá-lo somente diante de um dos cenários listados acima, nos quais a criança está “em risco”. Uma mulher pode obter resultado positivo em um dia e negativo em outro. O tratamento com antibióticos antes do trabalho de parto NÃO é recomendado. Por quê?
Porque o corpo da mulher pode desenvolver resistência ao antibiótico, assim como o bebê. Assim, se um dos dois tiver uma infecção mais severa após o nascimento, os antibióticos podem se mostrar ineficazes.
Tomá-los também pode levar a candidíase, leveduras vaginais e cólicas agudas nos meses pós-parto. Há alguns indícios de que o uso de antibióticos pode levar à deficiência de vitamina K na criança.
Recomendo que mulheres grávidas façam tudo que for possível para minimizar seu risco de apresentar QUALQUER infecção e reforçar seu sistema imunológico. Algumas sugestões seguras:
1. Eleve a quantidade de vitamina C na sua dieta – por exemplo, frutas como laranja, acerola e goiaba são ricas nessa vitamina. Outras boas fontes são pimentões vermelhos e kiwi.
2. Tome uma xícara de chá de equinácea ou duas cápsulas de equinácea ao dia.
3. Durma por mais tempo antes de meia-noite. Mantenha uma agenda mais leve.
4. Tome uma colher de chá de prata coloidal diariamente, entre refeições. Mantenha o líquido em sua boca por alguns minutos antes de engoli-lo. A prata coloidal pode ser comprada pela Internet. São partículas de prata suspensas em água. Trata-se de um antibiótico natural e seguro na gravidez, com o limite de 3 colheres de chá/dia. Não ingira doses superiores a essa, sob risco de ficar com sua pele azulada por overdose.
5. Planeje com antecedência o uso de fontes adicionais de aquecimento para a mãe e o bebê após o parto. Bolsas de água quente, almofadas aquecidas, toalhas quentes e similares ajudam a manter mãe e bebê aquecidos após o parto, reduzindo o stress. Encarregue um amigo ou membro da família de providenciar o aquecimento para vocês. O colostro é o melhor antibiótico que o bebê pode receber.
6. Outras boas dicas de prevenção: evite exames vaginais ao máximo – se possível, não faça nenhum. Não permita o descolamento de membranas para induzir o parto. Não permita o rompimento artificial das membranas. Não deixe que crianças de outras famílias visitem o recém-nascido nas primeiras três semanas. Cuida da saúde das crianças mais velhas para que elas não estejam espirrando e tossindo perto do bebê.
Imagino com frequência que deve ter havido um monte de mulheres com Strepto B positivo entre os mais de mil partos que já acompanhei. Não realizamos testes a menos que haja bolsa rota por um longo período ou prematuridade. Depois que o bebê nasce, mantemos as mulheres aquecidas e em contato pele-a-pele com o bebê, com o cordão intacto e, claro, todas as mães amamentam. Nunca vi um bebê contaminado por Strepto B em 30 anos de profissão. Infelizmente, o uso de antibióticos de alta dosagem em muitas mulheres grávidas levou a um aumento nas mortes de bebês por E. coli. * 
Evite o diagnóstico de Strepto B positivo: Se o profissional de saúde pedir que você faça o teste de Strepto B por uma questão de protocolo, leia este artigo escrito por uma obstetriz certificada sobre o uso de alho na vagina para combater bactérias. Faça o tratamento antes de realizar o exame.


Por Gloria Lemay
Tradução de Jamila Maia

Seguidores