terça-feira, 28 de junho de 2011
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Quero ser indecente!
Acabei de ler num blog amigo essa falta de respeito com a natureza. Falta de respeito sim, pois parir de forma natural incomoda tanto que fizeram pressão para tirarem do ar um vídeo de uma mãe parindo o seu filho de forma natural. Alegaram que a mãe estava indecente, pois estava parindo pelada!!! Uai? Qual o protocolo pra parir? Qual a vestimenta? Ah tá, é aquela roupinha de centro cirúrgico pra fazer um "parto" decente, a tal cesariana... Fala sério né? Amamentar também é indecente... Por favor, não me deixem ser decente!
Segue o link: http://www.mamaealineamorim.com/2011/06/temos-que-nos-esconder-para-dar-luz-um.html?spref=fb
Segue o link: http://www.mamaealineamorim.com/2011/06/temos-que-nos-esconder-para-dar-luz-um.html?spref=fb
sábado, 18 de junho de 2011
Por que marchamos?
Linda carta! Resolvi compartilhar.
Carta manifesto da Marcha das Vadias de Brasilia.
Débora Peres
Carta manifesto da Marcha das Vadias de Brasilia.
POR QUE MARCHAMOS?
No Brasil, marchamos porque aproximadamente 15 mil mulheres são estupradas por ano, e mesmo
assim nossa sociedade acha graça quando um humorista faz piada sobre estupro, chegando ao
cúmulo de dizer que homens que estupram mulheres feias não merecem cadeia, mas um abraço;
marchamos porque nos colocam rebolativas e caladas como mero pano de fundo em programas de
TV nas tardes de domingo e utilizam nossa imagem semi-nua para vender cerveja, vendendo a nós
mesmas como mero objeto de prazer e consumo dos homens; marchamos porque vivemos em uma
cultura patriarcal que aciona diversos dispositivos para reprimir a sexualidade da mulher, nos dividindo
em “santas” e “putas”, e muitas mulheres que denunciam estupro são acusadas de terem procurado
a violência pela forma como se comportam ou pela forma como estavam vestidas; marchamos porque
a mesma sociedade que explora a publicização de nossos corpos voltada ao prazer masculino se
escandaliza quando mostramos o seio em público para amamentar nossas filhas e filhos; marchamos
porque durante séculos as mulheres negras escravizadas foram estupradas pelos senhores, porque
hoje empregadas domésticas são estupradas pelos patrões e porque todas as mulheres, de todas as
idades e classes sociais, sofreram ou sofrerão algum tipo de violência ao longo da vida, seja simbólica,
psicológica, física ou sexual.
No mundo, marchamos porque desde muito novas somos ensinadas a sentir culpa e vergonha
pela expressão de nossa sexualidade e a temer que homens invadam nossos corpos sem o nosso
consentimento; marchamos porque muitas de nós somos responsabilizadas pela possibilidade de
sermos estupradas, quando são os homens que deveriam ser ensinados a não estuprar; marchamos
porque mulheres lésbicas de vários países sofrem o chamado “estupro corretivo” por parte de homens
que se acham no direito de puni-las para corrigir o que consideram um desvio sexual; marchamos
porque ontem um pai abusou sexualmente de uma filha, porque hoje um marido violentou a esposa e,
nesse momento, várias mulheres e meninas estão tendo seus corpos invadidos por homens aos quais
elas não deram permissão para fazê-lo, e todas choramos porque sentimos que não podemos fazer
nada por nossas irmãs agredidas e mortas diariamente. Mas podemos.
Já fomos chamadas de vadias porque usamos roupas curtas, já fomos chamadas de vadias porque
transamos antes do casamento, já fomos chamadas de vadias por simplesmente dizer “não” a um
homem, já fomos chamadas de vadias porque levantamos o tom de voz em uma discussão, já fomos
chamadas de vadias porque andamos sozinhas à noite e fomos estupradas, já fomos chamadas de
vadias porque ficamos bêbadas e sofremos estupro enquanto estávamos inconscientes, já fomos
chamadas de vadias quando torturadas e estupradas por vários homens ao mesmo tempo durante a
Ditadura Militar. Já fomos e somos diariamente chamadas de vadias apenas porque somos MULHERES.
Mas, hoje, marchamos para dizer que não aceitaremos palavras e ações utilizadas para nos agredir
enquanto mulheres. Se, na nossa sociedade machista, algumas são consideradas vadias, TODAS NÓS
SOMOS VADIAS. E somos todas santas, e somos todas fortes, e somos todas livres! Somos livres
de rótulos, de estereótipos e de qualquer tentativa de opressão masculina à nossa vida, à nossa
sexualidade e aos nossos corpos. Estar no comando de nossa vida sexual não significa que estamos
nos abrindo para uma expectativa de violência, e por isso somos solidárias a todas as mulheres
estupradas em qualquer circunstância, porque foram agredidas e humilhadas, tiveram sua dignidade
destroçada e muitas vezes foram culpadas por isso. O direito a uma vida livre de violência é um dos
direitos mais básicos de toda mulher, e é pela garantia desse direito fundamental que marchamos hoje
e marcharemos até que todas sejamos livres.
Somos todas as mulheres do mundo! Mães, filhas, avós, putas, santas, vadias...todas merecemos
respeito!
assim nossa sociedade acha graça quando um humorista faz piada sobre estupro, chegando ao
cúmulo de dizer que homens que estupram mulheres feias não merecem cadeia, mas um abraço;
marchamos porque nos colocam rebolativas e caladas como mero pano de fundo em programas de
TV nas tardes de domingo e utilizam nossa imagem semi-nua para vender cerveja, vendendo a nós
mesmas como mero objeto de prazer e consumo dos homens; marchamos porque vivemos em uma
cultura patriarcal que aciona diversos dispositivos para reprimir a sexualidade da mulher, nos dividindo
em “santas” e “putas”, e muitas mulheres que denunciam estupro são acusadas de terem procurado
a violência pela forma como se comportam ou pela forma como estavam vestidas; marchamos porque
a mesma sociedade que explora a publicização de nossos corpos voltada ao prazer masculino se
escandaliza quando mostramos o seio em público para amamentar nossas filhas e filhos; marchamos
porque durante séculos as mulheres negras escravizadas foram estupradas pelos senhores, porque
hoje empregadas domésticas são estupradas pelos patrões e porque todas as mulheres, de todas as
idades e classes sociais, sofreram ou sofrerão algum tipo de violência ao longo da vida, seja simbólica,
psicológica, física ou sexual.
No mundo, marchamos porque desde muito novas somos ensinadas a sentir culpa e vergonha
pela expressão de nossa sexualidade e a temer que homens invadam nossos corpos sem o nosso
consentimento; marchamos porque muitas de nós somos responsabilizadas pela possibilidade de
sermos estupradas, quando são os homens que deveriam ser ensinados a não estuprar; marchamos
porque mulheres lésbicas de vários países sofrem o chamado “estupro corretivo” por parte de homens
que se acham no direito de puni-las para corrigir o que consideram um desvio sexual; marchamos
porque ontem um pai abusou sexualmente de uma filha, porque hoje um marido violentou a esposa e,
nesse momento, várias mulheres e meninas estão tendo seus corpos invadidos por homens aos quais
elas não deram permissão para fazê-lo, e todas choramos porque sentimos que não podemos fazer
nada por nossas irmãs agredidas e mortas diariamente. Mas podemos.
Já fomos chamadas de vadias porque usamos roupas curtas, já fomos chamadas de vadias porque
transamos antes do casamento, já fomos chamadas de vadias por simplesmente dizer “não” a um
homem, já fomos chamadas de vadias porque levantamos o tom de voz em uma discussão, já fomos
chamadas de vadias porque andamos sozinhas à noite e fomos estupradas, já fomos chamadas de
vadias porque ficamos bêbadas e sofremos estupro enquanto estávamos inconscientes, já fomos
chamadas de vadias quando torturadas e estupradas por vários homens ao mesmo tempo durante a
Ditadura Militar. Já fomos e somos diariamente chamadas de vadias apenas porque somos MULHERES.
Mas, hoje, marchamos para dizer que não aceitaremos palavras e ações utilizadas para nos agredir
enquanto mulheres. Se, na nossa sociedade machista, algumas são consideradas vadias, TODAS NÓS
SOMOS VADIAS. E somos todas santas, e somos todas fortes, e somos todas livres! Somos livres
de rótulos, de estereótipos e de qualquer tentativa de opressão masculina à nossa vida, à nossa
sexualidade e aos nossos corpos. Estar no comando de nossa vida sexual não significa que estamos
nos abrindo para uma expectativa de violência, e por isso somos solidárias a todas as mulheres
estupradas em qualquer circunstância, porque foram agredidas e humilhadas, tiveram sua dignidade
destroçada e muitas vezes foram culpadas por isso. O direito a uma vida livre de violência é um dos
direitos mais básicos de toda mulher, e é pela garantia desse direito fundamental que marchamos hoje
e marcharemos até que todas sejamos livres.
Somos todas as mulheres do mundo! Mães, filhas, avós, putas, santas, vadias...todas merecemos
respeito!
Débora Peres
Dir. de Mulheres da UBES
Movimento Mudança
62 9950 9098
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Novidades!
Queridas!
Estou realizando mais um serviço para as gestantes:
11 7878-5164
Estou realizando mais um serviço para as gestantes:
Se você está sem tempo para fazer o enxoval de seu bebê, ou mesmo sem saber o que comprar, posso te ajudar a preparar uma lista, fazer as compras e até mesmo organizar o seu chá de bebê, com decoração e tudo!
Escreva-me ou telefone para batermos um papo sobre esses e outros assuntos relacionados a esse lindo momento que estás vivendo!
Um abraço,
Simone Cortez11 7878-5164
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