Quando se fala em enxoval, principalmente para a chegada do primeiro filho, muitas dúvidas surgem não é mesmo? Mas do que um recém nascido precisa de verdade? De verdade, de verdade mesmo, somente do colo da mãe e do leite materno. Existem muitas listas de enxoval na internet, em lojas especializadas e serviços de consultoria voltados a elaboração e compras de enxovais. Tanto no exterior como aqui mesmo em terras brasilis. Para todos os gostos e, nem sempre, todos os bolsos.
Pois bem, o que eu quero com esse post? Nada. Só quero contar como preparei o enxoval do meu filho e o que nos foi útil ou não. Não quero aqui cagar regras sobre o que se deve ou não comprar. Cada família sabe, ou pensa saber – porque né, a gente acha que vai precisar de um monte de coisa e no fim acaba nem usando tudo – o que vai comprar ou deixar de comprar. E bem da verdade, no primeiro filho, a gente sonha com aquele lindo enxoval encantado e tudo que a gente vê pela frente, a gente acha lindo. Porque é a realização de um sonho e acabamos comprando com a emoção e não com a razão. Tudo bem, faz parte do show. E é gostoso bacarai comprar coisinhas pro bebê.
Vou contar um pouco algumas coisas que nós usamos e que foram realmente úteis e as que não usamos, ou que usamos, mas que nem precisaríamos ter comprado, mas já que tava aqui né?
Moisés de vime em substituição ao berço convencional. Nunca gostei de berços e durante a gestação, pesquisando em sites de decoração de quartos de bebê encontrei um post sobre quarto montessoriano. Sem berço, com colchão no chão e os brinquedos na altura da criança e com livre acesso, favorecendo a autonomia dela. Mas para os primeiros meses, queria ter um moisés para ele dormir mais protegidinho. Ele usou bastante, tanto no meu quarto quanto no resto da casa. O Alexandre dormiu nele até mais ou menos os 6 meses, depois compramos uma cama king size (/) e ele passou a dormir na cama com a gente e a tirar as sonecas do dia no quarto dele no colchão de solteiro no chão. O modelo que eu escolhi tinha rodinhas. É esse aqui da foto:
Moisés da Ditrapo – Marie adorou a caixinha abaixo da cesta!
Banheira não comprei, mas ganhei da minha prima. Achei que não usaria, que seria um trambolhão e que ele tomaria banho no chuveiro com a gente ou no balde ofurô (que eu comprei achando que ele iria adorar), mas ele não curtiu o balde e a banheira foi muito bem usada até ele começar a ficar em pé e a querer pular. Passei para a minha cunhada que usa até hoje. Desde então, o Alexandre toma banho num ofurô bem legal que dá pra ele ficar em pé e sentado. Nós adoramos! Comprei usado na OLX.
Imagem da internet – a nossa é azul, mas não tenho nenhuma foto aqui.
Bolsinha térmica de ervas eu ganhei e foi muito útil e muito usada na época das cólicas. Eu não teria lembrado de comprar e com certeza teria feito muita falta!
Carrinho de passeio foi o item mais caro que compramos e que valeu muito a pena. Talvez hoje em dia eu comprasse um modelo mais compacto, mas na época o modelo que escolhemos foi muito bom para nós. Ele tinha amortecedores, rodas grandes que possibilitavam andar em todos os terrenos. Todos mesmo! Nós íamos na terra, grama numa boa. Ele tinha o bebê conforto que acoplava no carro e depois dos seis meses o usávamos no modo carrinho, que podia ser virado tanto para frente, quanto para nós. E ficava em diversas posições. Mas a desvantagem é que era um trambolhão e ocupava um bom espaço no porta malas e em casa.
Tapete de atividades ganhamos da minha prima e foi muito útil e usado.
Cadeirinha tremelique (bouncer) compramos e foi usada com moderação, porque na minha opinião lugar de bebê é no colo ou no chão, mas em algumas situações ele curtia ficar tremelicando lá. Acho que é um item que vale a pena comprar, mas não é indispensável. Como todos acima.
Nosefrida (chupa meleca de nariz) muuuuito útil. Muito mesmo! Mais cedo ou mais tarde vai rolar um nariz entupido e como eles não sabem assoar o nariz, esse acessório é muito bom e na minha opinião, indispensável. Amo meu filho, mas só chuparia seu nariz se fosse caso de vida ou morte. Eca!
Roupinhas comprei conforme sentia necessidade. E faço isso até hoje. Ganhei algumas, mas não fiz aquele estoque que geralmente tem nas listas de enxovais por aí. E mesmo comprando poucas peças perdi muitas. Algumas nem cheguei a usar! Eles crescem muito no primeiro ano de vida. Nos primeiros seis meses então, é um absurdo!
Carrinho tipo guarda chuva compramos quando fomos viajar para os EUA. Compramos lá que é bem mais em conta! E vale muito a pena. Ele cabe em tudo quanto é canto e porta malas. Viaja no avião como bagagem de mão e é muito leve.
Acho que basicamente foram esses itens que compramos ou ganhamos que verdadeiramente usamos e gostamos.
Agora os itens que usamos só porque estavam aqui, mas que se pudéssemos voltar no tempo não os teria comprado.
Bumbo (cadeirinha para sentar quando ainda não se senta) comprei barato quando uma conhecida estava voltando dos EUA. Mas mesmo assim me arrependi. Usei poucas vezes e hoje em dia acho bobagem. Não compraria novamente. Mas tem quem curte muito e usa para dar comida quando eles começam a se alimentar. Como eu já tinha uma cadeira de alimentação que é fixada em qualquer cadeira (Ah! esse item é dos bão!), pra mim não teve muita função e o Alexandre não curtiu muito.
Bumbo
Agora vou falar de um item que eu acho indispensável, mas que não teve muito sucesso por aqui, porque demorei para começar a usa-lo. Que é o Sling. Usei alguns modelos, menos do que eu gostaria, mas usei e recomendo muito. São vários tipos e modelos. E cada um se adapta melhor a algumas fases. Tem modelo que vai muito bem desde recém nascido até o quanto sua coluna aguentar. Recomendo muito!
No mais, itens como mamadeiras e chupetas não entraram na mina lista de enxoval. Os que ganhei, troquei ou doei para quem quis. Pois minha opção sempre foi a amamentação e é sabido que esses itens podem atrapalhar o aleitamento materno. E além do mais, tê-los em casa, no primeiro perrengue podemos sucumbir a eles. E perrengues acontecem.
E aí com vocês como foi?
Simone